AS BORBOLETAS...

Convido você a pensar sobre questões fundamentais para o ser humano. A maioria de nós está em constante busca de viver bem, de usufruir da vida e de nos desvencilhar da solidão.

Nossa história nos formou. Somos quem somos devido aos sistemas dos quais fazemos parte.

Ao mesmo tempo que ansiamos por um amor verdadeiro, que nos traga segurança, proximidade e cuidado; também desejamos viver paixões que nos revigorem, que acordem nosso desejo, que faça nossos corpos suspirarem.

O erotismo também é uma parte essencial de nós. É a propulsão de vida, o exalar da essência humana, a descoberta de si mesmo. Ele requer distanciamento, mistério, busca o inusitado, a espontaneidade, o perigo, o inseguro...Busca o encontro e o desencontro, ao mesmo tempo.

Falariam o amor e o erotismo duas línguas distantes? Em que etapas do caminho eles podem se cruzar? Pode uma relação estável manter acesa a chama do desejo após muito tempo? Conversaremos sobre estes e outros temas...




sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A DOR DE CADA UM

Quando você perde o limite entre sí mesmo e o outro, faz a dor dele parecer sua. E isso se traduz em culpa, ansiedade e frustração de não ser capaz de ajudar.
Quando há ligações fortes e afeto a identificação é muito maior. E se torna difícil enxergar os limites de onde começa o caminho, a vida, as escolhas e responsabilidade de um e termina a do outro.
Esse tipo de ligação onde um se perde no outro não é positiva e faz mal a ambos. Impede uma visão clara das dores de cada um e de seus próprios aprendizados que norteiam suas escolhas e caminhos. Assim como as conseqüências que cada um tem que arcar.
Fazer a sua parte para ajudar o outro nas suas dificuldades muitas vezes é necessário, sem porém esquecer de si, e do valor da sua vida. O que o fará mais forte para oferecer ajuda àqueles que necessitam. Sabendo contudo que ninguém pode "salvar" ninguém. Por mais que se esforce, se sacrifique, se doe.
Cada um tem "direito" às suas próprias tristezas e as escolhas são intransferíveis, assim como suas consequências.
Jackie Kauffman
jacpsicologa@gmail.com

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