Todavia, as mutações fazem parte de nós, e são benéficas, desde que sem picos muito grandes e velozes de oscilações.
Muitas vezes não entendemos nossos próprios desgastes, insatisfações e frustrações dentro da relação.
Às vezes parece que está tudo bem, sem crises, sem confrontos.. e uma insatisfação latente aponta de repente em um dos cônjuges..... O outro não se sente incomodado.... O que fazer?
Perguntas que não querem calar: Falta de confrontos, de brigas é sinônimo de uma boa relação? Será que a passividade não significa que um dos dois está cedendo mais do que é possível suportar?
E a acomodação faz bem para os dois? O que fazer?
Quanto mais guardamos insatisfações, quanto mais elas são aprisionadas dentro de nós, mais elas se transformam em monstros que crescem numa proporção assustadora. Que pode chegar a nos engolir.
Achamos que vamos dar conta, que somos fortes para passar por cima delas.. e na maioria das vezes isto não acontece.
A insatisfação com a relação tende a aumentar, com as pequenas falhas do dia a dia. Coisas insignificantes vão se agregando àquelas frustrações reprimidas e vão se tornando pesos muito grandes.
A comunicação é o melhor caminho.
Se não conseguem sozinhos, busquem ajuda profissional, para tão somente organizar um pouco mais o caminho da abertura de sentimentos, que muitas vezes são difíceis de nominar, de serem descobertos e sinalizados por ambas ou alguma das partes.
Não guarde ou tranque sentimentos nocivos, frustrantes, pois de alguma forma eles vão minar os sentimentos bons que fazem de uma relação algo que vale à pena.
A terapia de casal é um excelente caminho para a renovação, para a percepção de pontos fortes e fracos da relação, descobertas de novos caminhos para que a comunicação funcione sem muita pressão, e consequentemente, para que a leveza possa ser um ponto forte dentro do relacionamento. Que a busquemos com garra!
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