Isto porque, a cada dia, mais homens e mulheres encontram-se adoecidos internamente pelos muitos desafios enfrentados, pelos traumas acometidos, pela idade inclemente que avança, pela perda de entes queridos, pela frustração profissional, pela falta de conhecimento dos seus verdadeiros potenciais pessoais, além de vários outros motivos.
A depressão é uma palavra que é usada para descrever nossos sentimentos. Se sentir mal, triste, para baixo, angustiado... algumas vezes é normal e faz parte dos vários sentimentos que se apoderam de nós, seres humanos.
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
• Perda de energia ou interesse
• Humor deprimido
• Dificuldade de concentração
• Alterações do apetite e do sono
• Lentificação das atividades físicas e mentais
• Sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.
Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:
• Pessimismo
• Dificuldade de tomar decisões
• Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
• Irritabilidade ou impaciência
• Inquietação
• Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
• Chorar à-toa
• Dificuldade para chorar
• Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
• Dificuldade de terminar as coisas que começou
• Sentimento de pena de si mesmo
• Persistência de pensamentos negativos
• Queixas freqüentes
• Sentimentos de culpa injustificáveis
• Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual
Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o a pessoa está deprimida.
De qualquer forma, mesmo que a pessoa não se encontre numa depressão profunda, é necessário que se proteja para que este estado de ansiedade não se instaure de uma maneira sem muito controle. É preciso uma parada no ativismo do dia a dia, e investimento pessoal para uma auto-análise, auto-conhecimento e consequentemente, abertura de novos horizontes na vida.
A terapia é um instrumento bastante eficaz no trabalho de descoberta e de incentivo à pessoas que precisam de mudanças internas, de redescobrir seus potenciais, para que consigam viver de uma forma mais plena todas as áreas da sua vida.
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