Um aperto no peito. A sensação de susto ao acordar. O medo de encarar o dia com tudo o que ele significa. A impaciencia por atitudes simples e corriqueiras. As respostas curtas. A falta de humor. O medo.
Medo da noite, do encontro consigo mesmo. Medo de não conseguir, de não caber tudo num mesmo dia, numa mesma fase. Medo do diferente, medo do desafio. Medo, medo, medo...
Vontade de se erguer, de levantar e reagir. Mas para onde? Em que direção? São tantas as estradas, são tantos os caminhos.
O olhar as oportunidades perdidas por desatenção, desinformação, falta de....Provoca ainda mais ansiedade. O desejo de chegar onde não se sabe também apavora.
O corpo tenso, a mente inquieta, o coração descompassado, a visão turva, a expectativa caída, numa rua qualquer, a espera de resgate.
"Somos contradições ambulantes, buscando segurança e previsibilidade por um lado e gostando de diversidade por outro". (Esther Perel)
AS BORBOLETAS...
Convido você a pensar sobre questões fundamentais para o ser humano. A maioria de nós está em constante busca de viver bem, de usufruir da vida e de nos desvencilhar da solidão.
Nossa história nos formou. Somos quem somos devido aos sistemas dos quais fazemos parte.
Ao mesmo tempo que ansiamos por um amor verdadeiro, que nos traga segurança, proximidade e cuidado; também desejamos viver paixões que nos revigorem, que acordem nosso desejo, que faça nossos corpos suspirarem.
O erotismo também é uma parte essencial de nós. É a propulsão de vida, o exalar da essência humana, a descoberta de si mesmo. Ele requer distanciamento, mistério, busca o inusitado, a espontaneidade, o perigo, o inseguro...Busca o encontro e o desencontro, ao mesmo tempo.
Falariam o amor e o erotismo duas línguas distantes? Em que etapas do caminho eles podem se cruzar? Pode uma relação estável manter acesa a chama do desejo após muito tempo? Conversaremos sobre estes e outros temas...
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