Adoecemos quando não vemos saída
Quando a dor nos imobiliza
A ponto de não mais termos esperança
De não mais enxergarmos opções de enfrentamento
Outras formas, outras percepções.
Adoecemos quando a dor se mantem fechada
E não gritamos que está doendo
Não nos mexemos, não esperneamos
Não temos coragem de assumir
De pedir ajuda, de seguir em frente
Adoecemos quando o que herdamos nos aprisiona
De tal forma que não podemos pensar diferente
Não podemos agir de outro modo
Quando a gaiola se torna tão invisível
Que nem mais sentimos falta da liberdade.
A vida nos mostra que há outros caminhos a trilhar
E que a gaiola é pequena demais pra tudo o que somos
Para tudo o que ainda seremos.
Simplesmente não cabemos dentro dela.
"Somos contradições ambulantes, buscando segurança e previsibilidade por um lado e gostando de diversidade por outro". (Esther Perel)
AS BORBOLETAS...
Convido você a pensar sobre questões fundamentais para o ser humano. A maioria de nós está em constante busca de viver bem, de usufruir da vida e de nos desvencilhar da solidão.
Nossa história nos formou. Somos quem somos devido aos sistemas dos quais fazemos parte.
Ao mesmo tempo que ansiamos por um amor verdadeiro, que nos traga segurança, proximidade e cuidado; também desejamos viver paixões que nos revigorem, que acordem nosso desejo, que faça nossos corpos suspirarem.
O erotismo também é uma parte essencial de nós. É a propulsão de vida, o exalar da essência humana, a descoberta de si mesmo. Ele requer distanciamento, mistério, busca o inusitado, a espontaneidade, o perigo, o inseguro...Busca o encontro e o desencontro, ao mesmo tempo.
Falariam o amor e o erotismo duas línguas distantes? Em que etapas do caminho eles podem se cruzar? Pode uma relação estável manter acesa a chama do desejo após muito tempo? Conversaremos sobre estes e outros temas...
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